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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Entrevista com Ana Carolina Marinho sobre 'Volta, ao ponto'


O que significa a Estética Relacional, com a qual vocês trabalham?

A gente trabalha com a Estética Relacional buscando problematizar a esfera das relações entre as pessoas e o mundo por meio dos objetos estéticos. É uma forma de mantermos o diálogo entre a obra, os espectadores e os atores-criadores. A Estética Relacional afirma que o artista deve levar o "observador" a completar a obra e a participar da elaboração de seu sentido, e é nisso que acreditamos. No Volta, ao ponto. Um experimento acontece, por exemplo, uma maior cumplicidade com a plateia: ela é o canal que possibilita a história ser contada.

Por que a escolha do conto Além do ponto, de Caio Fernando Abreu, como uma das bases do experimento?

Escolhemos o texto de Caio Fernando Abreu porque, dentre outros motivos, ouve identificação, tanto com o estilo do Caio, quanto com a abordagem que ele dá à angústia, ao amor e ao homossexualidade.

Fale um pouco sobre o projeto Abrindo Janelas
O Abrindo Janelas tem como meta permitir que cada integrante do grupo possa experimentar e pesquisar poéticas e estéticas de acordo com o que quer dizer enquanto artista. Como o Janela é um grupo recém-formado por jovens, a infinita busca pelas identidades efetiva-se no projeto. A partir da proposição dramatúrgica e estética de um dos integrantes, o Grupo constrói coletivamente o experimento. Assim, ao final do projeto teremos quatro experimentos.

Janela no Festival Agosto

Fotos de Maurício Cuca:









terça-feira, 2 de novembro de 2010

Release de 'Volta, ao ponto'


Após passar pelo Projeto Barracantes (Clowns de Shakespeare), Projeto Gambiarra (Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras Histórias), Cena Contínua e Festival Agosto de Teatro, o Grupo de Teatro Janela se apresenta com 'Volta, ao ponto' mais um vez na Casa da Ribeira, contemplado pelo edital Cena Aberta. Confira o espetáculo nos dias 6 e 7, às 20h. Os ingressos custam R$ 5.

A apresentação vem logo após o Festival Agosto, no qual, o Janela obteve sucesso de público e crítica e recebeu elogios dos curadores e apreciadores convidados, além da imprensa local.

"Não é a porralouquice juvenil, é a vitalidade de quatro jovens atores em cena" - Kil Abreu (jornalista, crítico e pesquisador de teatro. Colaborador da Revista Bravo, curador do Festival Recife de Teatro Nacional e parte do júri do prêmio Shell. Foi um dos curadores do Festival Agosto de Teatro).

"A partir das experimentações do Grupo Janela, foi possível transformar um teatro morto em um organismo vivo" - Amir Haddad (Ator, diretor de teatro e teatrólogo. Foi um dos fundadores do Teatro Oficina. Participou do Festival Agosto como apreciador convidado).

"Meninos jovens e talentosos no palco. O grupo soube se cercar de ótimas escolhas para conduzir seu trabalho. Teatro com o vigor e a beleza juvenil" - Marcílio Amorim (jornalista, DJ, produtor e chefe do Núcleo de Artes Visuais da Funcarte).

"O Grupo Janela de Teatro não é uma promessa para o teatro local, é uma realidade. Com apenas um ano de existência, o grupo foi arrojado ao adaptar um texto de Caio Fernando Abreu e não decepcionar" - Revista Catorze de Jornalismo Cultural.


Volta, ao ponto

“Volta, ao Ponto. Um experimento” é um espetáculo de caráter aberto e mutável. Ele inaugura, junto com o Janela, um novo processo de pesquisa cênica na vida artística dos participantes, propondo uma cumplicidade maior com a plateia.

O tema abordado no experimento é a ‘angústia’. Foi a partir dele que o grupo focou sua pesquisa para montagem do espetáculo. A execução de “Volta, ao Ponto” trata-se de uma contação de histórias, cujo personagem percorre um caminho de busca e encontro de si e do amor perdido, revelando suas intimidades e inquietudes.

A dramaturgia é uma livre adaptação do conto “Além do ponto”, de Caio Fernando Abreu. Outra forte inspiração para a montagem é a música “Volta”, das cantoras potiguares Simona Talma e Khrystal.

A direção de “Volta, ao ponto” é coletiva, bem como sua concepção. A proposição, entretanto, é do membro José Neto Barbosa, dentro do Projeto Abrindo Janelas.

O elenco do espetáculo é composto por Ana Carolina Marinho, Cris Reliê, José Neto Barbosa e Rannieri Sousa. Para a apresentação na Casa da Ribeira, entretanto, a atriz Cris Reliê será substituída pelo ator e bailarino Rodrigo Silbat.

Contato:

9163-5300 - Ana Carolina Marinho
9638-1248 - José Neto Barbosa
8859-5665 - Ramilla Souza (Assessoria de Imprensa)